Direita e Esquerda

Num ambiente culto, falar de direita e esquerda, nada tem a ver com socialismo.

A principal linha divisória de direita e esquerda é entre partidários da Monarquia e partidários da República.

Símbolos da República, à esquerda, e da Monarquia, à direita

Os termos "direita" e "esquerda" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, e o subsequente Império de Napoleão Bonaparte, quando os membros da Assembleia Nacional se dividiam em partidários do rei (imperador), à direita do Presidente da Assembleia, e partidários da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou: "Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais à religião e ao rei ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto.". No entanto, a direita pôs-se contra a disposição dos assentos porque acreditavam que os deputados deviam apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. Ao longo do século XIX na França, a principal linha divisória de direita e esquerda foi entre partidários da Monarquia e partidários da República. (Saiba mais...)

Como se vê, nada tem a ver com socialistas.
Até porque os socialistas só têm um lado: o deles.
Quando implantam a sua ditadura do proletariado, matam todos os demais lados.
Isto ocorreu em 1917, na primeira vez em que um partido declaradamente socialista, o Partido Bolchevique, tomou o poder de um Estado, na Revolução da Rússia, 128 anos depois dos termos, direita e esquerda, serem cunhados na França.
O socialista é ateu, apátrida (entreguista, antipatriota), não reconhece o indivíduo, a liberdade individual, as diferenças individuais, o direito de propriedade do indivíduo, a família.
Os socialistas sabem a repulsa que os brasileiros têm por sua ideologia.
Assim se escondem atrás de palavras como: esquerdista, progressista, coletivista etc.
A forma correta de citá-los é: socialistas (ou apátridas).
Não compreendo. Por quê o Brasil permite partido socialista?

Assim, as pessoas não socialistas, também podem ser de direita (monarquistas), ou de esquerda (republicanos).
A forma correta de citá-los é: patriotas (ou não socialistas).

Nos tempos modernos, ainda teria cabimento usar estes termos na política da Inglaterra, onde o parlamento mantém este formato físico de direita e esquerda.

No Brasil, de hoje, o uso dos termos direita e esquerda só tem sentido para os defensores do retorno da Monarquia para o nosso país.
Fora deste contesto, o seu uso é uma boçalidade.

Até porque, tanto o Senado, como a Câmara Federal, têm o formato de anfiteatro, e não de direita e esquerda, com amontoados de indisciplinados, fora dos seus lugares, por toda a sala.