03/19: -Marcha da Família

19/03/1964, quinta-feira, São Paulo, Marcha da Família com Deus pela Liberdade

2010, Francisco Aloisio

O maior movimento cívico, até então realizado, a favor das instituições do Brasil (Constituição, Democracia, República, Liberdade, Família, Paz, Direito de Religião) e contra o comunismo, a corrupção e os políticos no poder.

No dia 19 de março, o povo de São Paulo pediu aos militares para que o defendesse contra o golpe comunista, em andamento no Brasil, sob a concordância do Presidente da República. Nos dias seguintes, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre... e todo o povo do Brasil, fez coro com São Paulo.

No dia 31 de março, foram atendidos. O General Olímpio Mourão Filho, comandante da 4ª Divisão de Infantaria, sediada em Juiz de Fora, Minas Gerais, colocou seus tanques na estrada, em direção ao Rio de Janeiro, e iniciou o golpe militar contra o golpe comunista.

15 anos depois, em 1979, o último presidente do Governo Militar, João Figueiredo, aprovou a Lei da Anistia, que voltou a permitir o Comunismo no Brasil. Após o seu governo, em 1985, entregou o governo, de volta, para os mesmos políticos de 1964, inclusive comunistas.

Agora, em 2016, 31 anos na mão dos políticos civis, com enorme número de comunistas, mais uma vez o povo está desesperado, fazendo imensas manifestações de protestos. É o Comunismo Permitido, que faz do Brasil um país ioiô. Sobe e desce, sobe e desce...



UMA SINGELA CONVOCAÇÃO PELOS JORNAIS


Convocação para a Marcha da Família com Deus pela Liberdade em 1964.

Anúncio publicado, no dia 19 de março de 1964, nos classificados do Estadão convocava os paulistas para a Marcha.

Confira a edição original no Acervo Estadão aqui.

A cobertura da passeata está na edição do dia 20 de março. Veja aqui.



SÃO PAULO PAROU PARA DEFENDER O REGIME


O Banco de Dados Folha reúne textos históricos, publicados originalmente nos jornais "Folha da Noite", "Folha da Manhã", "Folha da Tarde" e "Folha de S.Paulo" entre 1921 e 1999. Fonte.



Álbum de Fotos




No Rio de Janeiro, o Jornal do Brasil noticiou
Passeata de 500 mil em São Paulo defende o regime



Vídeo de retrospectiva, feito pelo Jornal do Brasil. Em 2020 desapareceu da internet. Existe uma ação permanente daqueles que querem ocultar a história.


Na capital paulista, 500 mil pessoas participaram da Marcha da Família com Deus pela Liberdade em defesa da Constituição e das instituições democráticas brasileiras e de repúdio ao comunismo.

A Marcha saiu da Praça da República ao som dos clarinetes dos Dragões da Força Pública, e chegou à Praça da Sé com os sinos de todas as igrejas repicando simultaneamente, enquanto a banda da Guarda Civil executava Paris Belfort, o hino da Revolução constitucionalista de 1932.

Ouça Paris Belfort, com a Banda da PM do Estado de São Paulo .


O Globo: São Paulo de Pé em Defesa da Democracia





O Dia: Fabulosa Demonstração de Repulsa ao Comunismo





A Verdade Revelada

Obra de Marcelo Rossi dos Santos, em dois DVDs.





Jornalista Paulo Martins - 1964, eu estava lá!



1964: por quem viveu a História

O jornalista Paulo Martins, que, em 1964, anunciou a vacância do cargo de Presidente da República decretada pelo Congresso Nacional, restabelece a verdade histórica da falaciosa versão de que os militares depuseram Jango em 64. O radialista é testemunha viva do ocorrido e relata como tudo aconteceu (matéria publicada em 29 Mar 2019, pela TV Tarobá).

55 ANOS DE MOVIMENTO QUE EVITOU DE NOS TRANSFORMAREM EM UMA VENEZUELA;

A mentira é uma depravação e depravação significa, entre outras coisas, falta de rigidez moral, de decoro. Digo isso em razão de estar se avizinhando uma data histórica que "dissociados da verdade" insistem há anos de chamar de golpe, "o golpe de 31 de marco" praticado por "militares".

Nessa afirmação envolvendo a posição de militares, juntam outra depravação em torno do que se conhece por revolução e explico.

Primeiro, que nem o dia certo do movimento que inspirou a tomada de posição contra a tentativa de implantar o comunismo no Brasil os acusadores sabem, e me cabe corrigir essa falsidade informando que não foi no 31 de março.

A tentativa de agitar a nação, depois de dias de bagunças, se deu em 1º de abril. No 31 de março, num planejamento de agitação, João Goulart e Leonel Brizola deixaram Brasília e se dirigiram para Porto Alegre, iniciando a tentativa "de golpe de esquerda" no dia seguinte, 1º de abril, agitação a que deram o nome de "campanha da legalidade".

Segundo: o movimento de resistência que os insipientes de hoje não sabem, ou se sabem, mentem, teve como líderes "não os militares", que ao longo dos anos são atingidos por espetadas de baixaria. A liderança daquele movimento revolucionário pertenceu a civis que inspiraram o povo brasileiro a sair às ruas, aos milhares, em todas as capitais, em passeatas que ficaram conhecidas como "Marcha da Família com Deus pela Liberdade".

E os civis que promoveram e lideraram a revolução foram os governadores civis, repito, do Paraná - Nery Braga, de Minas Gerais - Magalhães Pinto, da então Guanabara - Carlos Lacerda, do RS - Hildo Meneghetti, de São Paulo - Ademar de Barros, e de Santa Catarina - Celso Ramos, além dos jornalistas Roberto Marinho, do Globo, e Assis Chateaubriant, dos Diários e Emissoras Associados, essa última, a empresa para a qual eu trabalhava.

Os militares, diante da pressão desses líderes governamentais e da pressão do povo nas ruas, depois de Goulart e Brizola abandonarem tudo e fugirem, é que após um breve período de governo de Ranieri Mazzilli (o Pres. da Câmara dos Deputados que foi empossado pelo Congresso), é que assumiram o comando da Nação por ter o mesmo Congresso decretado vago o cargo de Presidente... ninguém tirou Goulart de lá... ele é que fugiu.

Assim, é um depravado todo aquele que mente sobre o que chama de golpe e que foram os militares que assim determinaram, pois golpe é o que queriam os sociopatas implantar. E rotulo de "depravados" tanto aqueles, como os que hoje repetem a mentira, por uma razão: fui eu o locutor que foi obrigado a entrar na marra no estúdio da Rádio Farroupilha naquele 1º de abril. Conduzido por Brizola, fui sequestrado e testemunha ocular da história - e ali fiquei na cadeia de rádio chamada de "cadeia da legalidade".

Fui nomeado oficialmente por Goulart e Brizola, lendo ofícios redigidos e patrulhados por um bando de agitadores.

Acompanhei toda história, também, depois através do tempo e, todos seus capítulos não cabem aqui, mas digo mais: todos os jornais brasileiros apoiaram os governadores civis líderes daquele movimento, assim como apoiaram os militares, depois que assumiram para botar ordem no País, todos os "grandes jornais brasileiros", com exceção do chamado "Última Hora".

E os militares, após assumirem e resgatarem a ordem atropelada pelo comunismo, transformaram o Brasil, da 49ª economia do mundo, na 8ª economia do mundo.

Assim, pela verdade dos fatos, que se honre nesse fim de semana os 55 anos do movimento que evitou nos transformarem numa Venezuela de hoje.



Se o Brasil não tivesse sofrido um golpe militar há 50 anos, você acha que o país seria melhor ou pior hoje?

76,63% Pior - 23,37% Melhor

Pesquisa com os leitores, no Blog do Ancelmo Gois, em 19/03/2014.
Ancelmo Gois. Viveu com nome falso de Ivan Nogueira e fez Curso na antiga União Soviética de aulas de Comunismo, onde estudou Marxismo e o Leninismo. Voltou ao Brasil pela Argentina e a KGB inventou que ele estava na França. Toda a documentação de saída e entrada no Pais foi falsificada, o que fazia o mesmo parecer que morava na França, e não na União Soviética. Fonte.



Domingo, 13/03/2016

Agora, em 2016, 31 anos na mão dos políticos civis, com enorme número de comunistas, mais uma vez o povo está desesperado, fazendo imensas manifestações de protestos. É o Comunismo Permitido, que faz do Brasil um país ioiô. Sobe e desce, sobe e desce...

Notícias e fotos.

Vídeos




Brasil Paralelo, 2018 
Entre mitos e verdades: a história do regime militar


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1964/2020 Meio século perdido

Não compreendo. Até quando o Brasil vai permitir a presença de comunistas em cargos públicos?




Publicado originalmente, em 19/03/2010, no site ComVir.

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